sábado, 29 de janeiro de 2011

Swindon

Do dia seis de Janeiro ao dia dez de Janeiro de dois mil e onze, pelas horas todas que compreendem estes dias, realizou-se em Swindon uma reunião presidida por Andrea e com a presença de mim e do Zé e com a seguinte ordem de trabalhos.

  • ·         Ir a Swindon
  • ·         Ir a Oxford
  • ·         Ir a Avenbury
  • ·         Ir a Bristol
  • ·         Ir  a Bath
  • ·         Ir a Londres
  • ·         E uma Acta
Esta acta começa alguns meses antes, quando McSousa disse que ia visitar Andrea. Ignorei-a nessa altura porque não havia dinheiro, tinha de fazer cosplay e não havia dinheiro, mas depois ocorreu-me que talvez fosse boa ideia ir, porque tinha saudades da Andrea. Então marquei a viagem para ir e mandei uma mensagem a dizer que ia. Ao que me foi respondido que era melhor não e eu chorei. Mas depois veio-se a saber que a resposta havia sido devida a um furão ter explodido nas mãos da pessoa em causa e ficou tudo bem. De qualquer forma, mudei a minha viagem, após ter pago uma pesarosa caução, e ficou para dia seis a dia dez de Janeiro, entre o mini-teste de Zootecnia e a frequência de Clínica de Animais de Companhia e Equinos, doravante conhecida por CACE ou O Demónio. Entretanto, para grande surpresa de todos, Zé envia uma mensagem perguntando quando é que eu vou, porque ele também vai, e lá vamos nós.

Encontramo-nos no aeroporto, logo depois de eu ter comido um pão-de-leite com queijo que tinha comprado na faculdade (tinha comprado dois e comido ambos pelo caminho, porque nos aviões da Easyjet e de todas as outras companhias de baixo-custo não nos dão de comer) e despachamos a mala do Zé, que preferiu pagar o extra. Eu levo apenas a mala da minha mãe, com uma camisola de lã e cuecas. O espaço dentro desta mala será discutido depois.

Zé nunca tinha andado de avião, por isso recomendei-lhe pastilhas elásticas por causa da variação de pressão. Entre ir ver o McDonalds do aeroporto, o Harrods do aeroporto e a gaiola de fumadores do aeroporto, esquecemo-nos e, na descida, ficaram-lhe a zunir os ouvidos. Foi um pequeno momento de pânico, este voo, porque o avião se atrasou por causa de uns idiotas quaisquer e tínhamos medo de perder o autocarro Londres-Swindon que nos iria levar até à Andrea! Felizmente conseguimos apanhar o autocarro, até tive tempo de fumar um cigarro numa área interdita a fumadores e de perguntar a uma série de pessoas qual era o nosso autocarro, e lá fomos, os dois no autocarro sozinhos, depois de o velhote condutor nos obrigar a por cintos, sempre pela direita porque é assim que se conduz em Inglaterra. O autocarro tinha luzes azuis, parecia as limusines das festas americanas que têm um bar e um jacuzzi lá dentro. Entretanto o velhote condutor ligou uma televisão e pensámos que fossemos ver um filme! Mas não! Era uma câmara apontada para nós, que nos filmava e nos mostrava na televisão. O Zé fez um filme. Faça-se notar que o Zé é o nosso repórter, e tem uma máquina cheia de objectivas super potentes e poderosas que, como as lágrimas do Chuck Norris, matam dinossauros e curam o cancro. Enfim, ele tira fotos. As fotos destas actas são e serão, na maior parte das vezes, tiradas por ele. O autocarro era da National Express, como a música dos Divine Comedy.

Chegamos a Swindon, apanhamos um táxi (que não conduzia de forma tão segura como o velhote condutor do National Express) e chegámos à Andrea, que nos recebeu de pijama. O senhor do táxi ficou a olhar para nós à medida que ela nos recebia, talvez para tomar conta de nós, talvez para nos vigiar.

No dia seguinte, Andrea foi castrar coelhos e nós fomos à procura do centro de Swindon. Após questionarmos um professor que ia com um grupo de crianças fardadas num jogo de pistas, viemos parar àquilo que é chamado de Magic Roundabout, a Rotunda Mágica. Esta rotunda mágica consiste numa rotunda grande rodeada de cinco rotundas pequeninas. Nas rotundas pequeninas conduz-se à moda inglesa, mas na grande conduz-se de forma invertida, como no resto do mundo civilizado. Reparei que, apesar das indicações, a maior parte dos condutores passa por cima das rotundas pequeninas, que estão apenas pintadas no chão.




Ao descobrirmos o centro de Swindon, depois de perguntar a outras cinquenta pessoas onde ficava a estação dos Buses e dos Trains, concluímos que só existem lojas. Estivemos no mercado coberto de Swindon, que tem as lojas alternativas – a loja de tatuagens, a loja de discos, a loja de t-shirts e a smartshop -, estivemos num centro comercial criado no século XIX por um senhor chamado Brunel, passámos por várias lojas de máscaras e numa loja que equivale à Ale-Hop, mas gigante… E pela parte velha, que se compõe de algo como uma igreja e outro algo que também é como uma igreja. Gostaria de ter ido às compras e de ter comprado tudo quanto existia, mas estava com o Zé e não o quis forçar a ir ver roupa de senhora. Encontrámos uma bandeira Portuguesa, que afinal era da Igreja Universal do Reino de Deus. A IURD está em Swindon e nela podes, tu também!, rezar em Português! Porque rezar em Inglês é complicado. Depois ainda se admiram que não haja integração dos Portugueses residentes no estrangeiro. Entretanto ao voltar para trás perdemo-nos de novo, por isso perguntámos a uma senhora onde era a Magic Roundabout, o nosso ponto fixo de orientação. A senhora disse que não sabia, mas para perguntarmos a outros senhor que ia a passar. Como eu já tinha perguntado, desta vez foi o Zé. Mal ele se aproximou, o homem gritou FUCK OFF e nós fugimos. A senhora olhou para nós e disse que o homem era maluco. Suponho que estivesse num mau dia. Afinal o fuck off dele foi mais um “awww fuck offf” e não um “UUURGGGHHH FUCK OFF VOU-VOS MATAR”.

Depois Andrea descobriu que não tinha mais coelhos para castrar e fomos a Oxford. Antes de irmos almoçámos em casa da Andrea, que é amorosa, tem dois andares e um jardim com um lago e raposas, e vimos um tour dos Radiohead que indicava, em Oxford, os locais onde os Radiohead apareciam de vez em quando (como a Nossa Senhora de Fátima, que aparece em cima de Azinheiras, mas os Radiohead aparecem em lojas de guitarras), os locais onde inventaram músicas e os locais onde fizeram festas a macacos. Oxford é uma cidade interessante, um bocado escura, mas antiga e toda mais ou menos perfeita. Imensos restaurantes. Poucos ou nenhuns estudantes. Muitas bicicletas. Muitas universidades. Especialmente a de teologia, que estava dividida em diversos edifícios por toda a parte. Já diziam que Deus está em toda a parte, e a realidade é que está mesmo. Vimos outra representação Portuguesa, o Nando’s, um restaurante que só serve frango assado. Entretanto procurámos pelo café Beat. O café Beat, ou Beat Café, foi onde os Radiohead inventaram a música Creep. Andámos por Oxford inteira, perguntando de vez em quando onde era. Os dados eram confusos. Havia quem nos dissesse que era em Jerico, uma parte da cidade (Deus está em toda a parte!), havia quem nos dissesse que era já naquela esquina, havia quem nos dissesse que não existia, duas polícias mandaram-nos ir ter a uma praça, acabámos por ir parar aos confins de Jericó e desistir da busca numa tal de Little Candace Street – ou algo do género. Perguntámos a uma rapariga por um café fofo onde pudéssemos descansar. Ela indicou o Starbucks. Contemplámos ir a uma loja de gelados, contemplámos ir a montes de sítios, até que finalmente encontrámos uma rua. Essa rua, tinha nomes de bandas por ela afora. Lojas com nomes de bandas. Oasis era uma delas. Seguimos por essa rua e começou a chover. Já se fartara de chover e Zé já tinha encontrado um guarda-chuva perdido na rua, mas estávamos a ficar ainda mais molhados e com mais frio, por isso abrigámo-nos num sítio que parecia interessante. Era o Museu de Arte Contemporânea. Comprei um livro para pintar para a minha irmã pequena e perguntamos onde é o Beat Café, só para confirmar que ele não existe. A senhora da caixa diz, sem hesitar… Little Candace Street. Ao bebermos o nosso café de duas libras, comendo uma fatia de bolo de cenoura, compreendemos finalmente o significado da música Creep. E assim foi a viagem à terra do Boi Ford.


Nessa noite conhecemos alguns colegas de casa da Andrea, porque os outros estavam ausentes noutros países. Conhecemos a Eslovaca, ou Eslovena, não cheguei a compreender bem (eu sei que são dois países diferentes, apenas têm nomes demasiado parecidos) que é loira e simpática e tinha passado a tarde a conduzir. Vamos chamá-la de Bambulka, e já vamos explicar porquê. Conhecemos o Italiano Papi e os seus amigos, a Papa e e o Papipapa que não sabia uma gota de Inglês. Conhecemos a Espanhola Espanholita e uma Portuguesa que será a Miúda-dos-Cuidados-Intensivos, porque durante a nossa estadia ela esteve sempre a fazer noites em cuidados intensivos. E, finalmente, o Bambulko, o Eslovaco/Esloveno que gostava de guitarras. Ah, e o Prototeca, que era um grego que aparecia no andar de baixo de vez em quando de calções e t-shirt (note-se que estava frio. Muito frio.) e falava de medicina interna. E fumava que nem uma chaminé. Esse jantar foi algo de estranho, porque provámos vinho do Porto que a Andrea tinha e comemos pizza que a Andrea comprou para todos porque não havia paciência para fazer o jantar. Mas em vez de ser aquele ambiente Erasmus que eu já conhecia, da loucura total, era a não-loucura. Por momentos pensei que estivesse numa aula de revisões de CACE e isso deixou-me triste, não só por mim mas também pela Andrea, que provavelmente estaria muito melhor a discutir outro assunto qualquer. Entretanto o Bambulko apoderou-se do computador onde tínhamos estado a ver a tour dos Radiohead e mostrou-nos o que conhecia de música Portuguesa: o Saul. Por isso mostramos-lhe a música do Bicho Vou-te Devorar, vimos umas fotos de guitarras Portuguesas, ouvimos o Carlos Paredes, a Espanholita mostrou-nos um outro Carlos Espanhol que também tocava guitarra e finalmente o Bambulko decidiu mostrar-nos o equivalente da Rua Sésamo nos Países do Leste. A Bambulka. A Bambulka é a história de um velhote que encontrou uma menina dentro de uma mala (Bambulka. Aí está a razão do nome!) e que agora toma conta dela. E tem um cão. Neste episódio a Bambulka estava toda emporcalhada, por isso o velhote agarrou nela, despiu-a e deu-lhe banho. Olhámos horrorizados para isto, porque a nós não nos passa pela cabeça que ainda há bem pouco tempo era legal ver rabos de crianças na televisão.

No dia seguinte fomos todos, excepto o Bambulko e o Prototeca, a Avenbury. Avenbury é uma terra que tem uns pedregulhos à volta, a fazer um círculo, uma espécie de Stonehedge mas sem tecto. Estivemos numa linda igreja, que aceitava aprendizes de tocador de sino, rodeada de um lindo cemitério que me perturbou grandemente. Para entrar no jardim, que era o cemitério, passava-se por baixo de uma casinha. Dizia lá que era um presente à igreja em homenagem da Senhora Não-sei-quem pela parte do Senhor Não-sei-quem. Quase que chorei com a fofa história dos senhores Não-sei-quem. Durante todo esse tempo pensei que viesse a ter uma revelação pagã, mas nada. Aliás, no caminho até tínhamos visto um dos White Horses, mas ele não me disse nada. Os pedregulhos também nada me disseram. Entretanto apareceu o sol, e tirámos fotografias ao sol, porque é extraordinário quando ele aparece em Inglaterra. Depois fomos a um pub tipo taberna e comemos Fish and Chips com Cidra. Não gostei nada da Cidra, champomy. Também estivemos numa loja de lembranças que tinha coisas com passarinhos, mas não comprei nada porque não tinha onde levar e não queria incomodar ninguém. Também tinha livros sobre o Paganismo, mas nenhum me interessou muito. A Andrea chamou-lhes “livros sobre a tua cena”. Gosto que o Paganismo seja a minha Cena, apesar de eu hoje em dia já não seja muito Pagã. Por isso fiquei mesmo triste por as pedras não me terem dito nada, nem ter tido nenhuma revelação. Afinal, as pessoas Pagãs têm revelações em sítios destes. E a mim não aconteceu nada. Desde que vi Deus na terra que nem sequer rezo antes de dormir todos os dias, e isso começa a perturbar-me. Mas não consigo, parece que a minha fé já não é tão grande como era antes. Ou se calhar ainda é, mas agora já estou tão habituada que não é novidade. Por isso tinha esperança que as pedras dissessem alguma coisa. Mas foram umas malcriadas, nem bom dia nem boa tarde.


Depois fomos a casa do Bambulko e vimos o Querida Encolhi os Miúdos 2, que é o Querida Ampliei o Miúdo. A Miúda-dos-Cuidados-Intensivos chegou e viu o filme connosco. E depois fomos para Bristol, no carro do Bambulko que, como veio da terra dele, tem o volante no sítio certo. Consequentemente parecia que estávamos sempre em contra-mão. Dormi grande parte da viagem, até que estacionámos num parque de estacionamento. Isto está bem concebido, há parques de estacionamento por toda a parte. Em Swindon também! Fomos a um bar dentro de um barco, chamado Apple. Entretanto no Tesco, que está aberto 24 horas por dia todos os dias excepto ao Domingo, eu tinha comprado tabaco de enrolar acidentalmente, por isso tentei enrolar cigarros. A Andrea tem uma máquina, mas os filtros ingleses são demasiado pequenos e, por isso, não funciona bem. A Andrea projectou que iria comprar um cacilheiro e fazer um bar dentro do cacilheiro. Depois compraria o Ferry e faria o Cacilheiro 2, que era para as festas de Verão. Bebi cidra quente, muitíssimo mais agradável do que a da hora de almoço. Entretanto encontramos os Papis e a Espanholita. Andámos por Bristol à procura de um pub chamado Canteen e, entretanto, descobrimos que deviam também ter feito uma tour Banksy, como tinham feito para os Radiohead. O Banksy estava por todo o lado. Até no Canteen. Este estava cheio, por isso entrámos na porta do lado. Revelou-se um restaurante indiano, onde comemos lindamente. Eu comi uma papa verde, meio picante, soube-me bem. O senhor indiano malaio do sítio veio falar connosco e estava mesmo feliz por estarmos ali. O sítio começou a ser invadido por freaks, ia haver uma festa, mas pediram-nos quatro libras para ficar, e não o desejámos.  Mas ao sair para o Canteen reparámos que se havia formado uma fila enorme. O Bambulko não quis ficar na fila, por isso eu e a Andrea fomos com ele. O Zé ficou, porque tinha um amigo em Bristol que eventualmente o levaria nesse dia até Londres. Nós estávamos destinados a ir no dia seguinte ao seguinte, noutro National Express. Andando até ao carro, descobrimos um bar interessante, mas continuámos até ao transporte. Depois voltámos para trás, eu vi o stencil da Branca de Neve a fumar crack, e fomos para o bar interessante. Lá ficámos um bocado, bebemos uma cerveja, e depois tive de explicar ao Bambulko o que me acontece quando ficou muito tempo sob música. A música começa a soar-me toda ao mesmo, uma linha harmónica pavorosa e infernal que não me sai da cabeça, qualquer que seja a música. Ele olhou para mim como se eu fosse maluca, o que é bem possível que seja verdade, e perguntou se eu não gostava de ir a discotekes. Eu disse que não me importava, desde que fosse com o objectivo de ir dançar. Mas estar assim num bar sem me poder ouvir faz-me mal, espero que ele tenha compreendido isso e não tenha ficado muito estranhado com o assunto.


Nosso último dia com a Andrea, fomos a uma terra chamada Banho. Banho, ou Bath, é uma linda terra que tem termas. E é toda linda e perfeita, com lindos jardins. Aparentemente a Jane Austen vinha aqui tomar banho. Não levei os meus tapa-orelhas por isso sofri, enquanto os meus tímpanos se enchiam de sangue e rebentavam. De qualquer forma, Bath é uma linda cidade e fingimos que éramos ladies Inglesas que iam ver o seu Richard a jogar cricket. Comemos hambúrgueres ao almoço e constatámos uma realidade Inglesa: nos restaurantes faz-se o pedido e paga-se logo. Eles vêm trazer e podemos morrer ali que eles nunca mais aparecem. Estranho. Também estivemos numa loja de coisas geeks, com manga e anime para mim, e t-shirts do Totoro, mas era uma loja estranha porque além das coisas geeks também tinha coisas skaters. Aparentemente em Inglaterra o nerd de anime também é skater, e isso são coisas completamente dissociadas na nossa terra. Nunca num evento de anime há-de aparecer um skater, e nunca um skater há-de gostar de anime, tanto que a moda do skate nunca pegou dado o preço excessivo do tal acessório e falta de local onde praticar a brincadeira. Aliás, se aparecer alguém fora do eixo num evento de anime, digamos que vestido com outra cor que não seja o preto ou sem orelhas de gato, essa pessoa será imediatamente crucificada e assassinada pelos nerds em fúria, auto-denominados de otaku mas que de otaku nada têm. Também fomos à compras em Bath, mas não comprámos nada por ser tudo demasiado caro.


Finalmente, último dia. Acordamos às quatro da manhã, comemos leite e cereais, Andrea vem despedir-se de pijama, exactamente da mesma maneira como nos recebeu, e andamos sobre o gelo até à estação dos Buses. Dormimos no National Express, desta vez ia um pouco mais cheio, e vimos Londres. Tudo está em obras. Vimos Picadilly Circus, o Parlamento e o Big Ben, a Roda Gigante, os teatros, Covent Garden (finalmente pude fazer compras!) e Westminster. Depois fomos apanhar o comboio para o aeroporto, comemos no McDonalds (nunca se pode ir ao estrangeiro sem se ir comer no McDonalds! É obrigatório!), descobrimos que tinha de se pagar cinte pénis para entrar numa casa de banho pública, bastante limpa por acaso, comprámos dvds na HMV e brincámos nos Ipads na loja da Apple. Tentei decorar as minhas falas da peça. Esperámos. Entrámos no avião. Voltámos.


Fui a correr ter com a minha mãe que me esperava, porque já estava atrasada para o meu ensaio de teatro, mal me despedi do Zé. Antes ainda tive tempo de devolver um estojo das fadas da Disney que tinha encontrado no avião ao seu respectivo dono, espero que ele não o tenha perdido outra vez e o tenha oferecido à pequena menina que gosta das fadas. Estava um trânsito infernal e colossal, demorámos 40 minutos a chegar ao teatro, mas chegámos. Ainda consegui comer uma sandes de queijo antes de entrar. 

As sandes de queijo fazem, definitivamente, parte da minha vida. 

Andrea volta depois de amanhã. Tudo está bem quando acaba bem.

E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim, a Amiga Imaginária, na qualidade de secretária, que a redigi.





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