domingo, 4 de dezembro de 2011

Celebração de Samhain


No dia trinta e um de Outubro de dois mil e onze, pelas dez horas, realizou-se em Almada uma reunião presidida por Johnny e com a presença de Ana Maria, Andrè e Potes e com a seguinte ordem de trabalhos.

Celebração de Samhain, karalhoke e uma acta.

Começo por dizer que eu não costumo sair dia trinta e um. Nunca, em cerca de 13 anos, saí à rua neste dia. Ok, saí uma vez, com uma antiga amiga, mas correu muito mal apesar de eu levar comigo uma pequena figura de Anubis para me proteger. Desta vez Johnny telefonou-me à tarde, estava eu a lanchar com a minha avó e com a Nela (que se puseram logo aos gritos a dizer que eu tinha um namorado), para saber se eu queria ir sair. Ora, eu tinha trabalho às três horas no dia seguinte, feriado, por isso disse que sim, poderia ir sair, mas teria de voltar cedo. Claro que assim que bateu a uma da manhã mudei de ideias, mas de uma forma ou de outra o combinado era voltar cedo porque o trabalho é o mais importante.

Do outro lado, encontrei-me com Johnny e depois fomos com o Potes e com Andrè tomar café perto da casa da Ana Maria. Falei-lhes do cão bebé Dogue Alemão que tinha visto e que era mega fofão.

Depois fomos para as piscinas e lá descobrimos que estava a chover. Sob chuva deslocámo-nos para o Santuário, onde estava ocorrendo a noite de karaoke. Como eu adoro karaoke não me importei de ir, apesar de estarem lá homens feios que me perguntaram se eu estava na quarta classe. Eu respondi-lhes que não, que estava na segunda. Andrè cantou Joy Division e entretanto havia lá um gajo chamado Olívio que estava sempre a cantar, completamente fora do tom. Eu e Ana Maria queríamos cantar o Peguei Trinquei, mas não nos deixaram. Finalmente deixaram que eu e Andrè cantássemos o Vira Vira dos Mamonas Assassinas.

Estávamos fartos de estar no Santuário, que é um local ligeiramente cansativo devido ao ruído e ao facto de o Marquinho se apoderar do lugar do DJ frequentemente para passar músicas que não interessam a ninguém. Por isso fomos para casa do Potes. Lá, Johnny e Andrè puseram-se a discutir e estragaram tudo o que um bom Samhain deveria ser. Eu tentei concentrar-me no vídeo que o Potes pôs a passar, que era o Choochauchin ou algo do género, mas as vozes deles sobrepunham-se e discutiam cada vez mais, sem conseguir compreender que estavam ambos certos e ambos errados ao mesmo tempo. Mas agora parece que as coisas já estão esclarecidas, através de cartas e outras coisas parecidas num roundabout approach que não me agrada especialmente. Por isso está tudo bem. O novo ano pagão não começou bem, mas nem sempre um começo feliz indica um ano feliz. Este ano vai correr bem de certeza, vai ser um ano de recomeços. Espero que também seja um ano de reconciliações.

Mesmo assim, devia ser proibido discutir no dia de Samhain.

E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim, a Amiga Imaginária, na qualidade de secretária, que a redigi.

Sem comentários:

Enviar um comentário