quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cinco Noites Fazem Quase Uma Semana


                Nos dias três,  nove, dez, doze e catorze de Junho de dois mil e onze, por várias horas, realizaram-se em Almada e em Lisboa várias reunião presididas por ninguém e com a presença de diversos seres humanos e com a seguinte ordem de trabalhos.

                Todas estas noites de loucura e uma única acta.

                Esta acta compreende um resumo bastante resumido e inexacto dos fantásticos acontecimentos que compreendem esta semana e mais um dia. Devido à intensa actividade partidária que se gerou nestes dias, não foi possível a esta humilde secretária escrever uma acta para cada evento. Assim sendo, aqui se apresentam todos eles.

                As Fatídicas Festas de Almada

                Aparentemente, Almada tem santos. Não se sabe que santos são, se são o António ou outro qualquer, mas eles existem e andam por aí. Por isso, fomos celebrar a existência deles. Vesti-me especialmente para este diam com uma peruca curta que tinha comprado para um detestável cosplay e nunca mais usado desde aí e um chapéu. Avisei a Shing e o Ark que estaria pelo seu lado do rio, para que viessem ter comigo e vissem um pouco da civilização ocidental. E, dentro da mala, levava uma nova versão do muahaha.

                Era cachaça. A Cachaça Assassina.

                É certo que há a possibilidade de eu ser a única pessoa deste planeta que gosta de cachaça sem ser dentro de uma caipirinha. Mas era tão atractiva, com o seu rótulo com uma arara, e era tão a única coisa forte-sem-ser-vodka que havia no Continente do Colombo, que eu não resisti em trazê-la comigo.

                Havia portentosa greve dos comboios, por isso - mesmo indo de taxi para não me atrasar (tinha-me esquecido do telemóvel e atrasado cerca de quinze minutos, um número relevante pois define o chegar a horas ou não) - só cheguei ao outro lado depois de terem estado no café. Por isso não fui ao café e fui directamente para o arraial, em frente de uma tal de Incrível. Sentámos onde possível e depois chegaram a Shing e o Ark, que nem repararam no meu novo corte de cabelo. Falámos das lolitas e dos segredos das lolitas e de cosplay. Foram-se embora à meia noite, depois de a Shing ter revelado que o chocolate era a única coisa que a ajudava a libertar a tripa. Johnny chegou e manifestou o seu desagrado em relação à alteração capilar. Só depois descobriu que era uma peruca. Uma série de pessoas que eu conhecia de alguma parte mas de quem eu não me lembrava chegou e aglutinou-se ao nosso grupo.

                Depois eu falei a Johnny do sonho que eu tinha tido, com pequenos póneis e piratas. Eu tinha um pequeno pónei, nascido de um ovo, que cabia na palma da mão, azul escuro com estrelas fluorescentes, crina fluorescente e cauda fluorescente. E um corno e asinhas. As marcas que os pequenos póneis têm no rabo, elas são feitas de uma maneira especial. E eu marcava o meu pequeno pónei. Com um ferro em brasa arco-íris. O pequeno pónei gritava e fugia e eu ia atrás dele, por um enorme acampamento de pequenos póneis e seres humanos. E havia uma tenda, já nos limites do acampamento, só com tratadores de pequenos póneis, mas eram todos parecidos connosco. Estavam a beber cervejas e a fumar ganzas. O pequeno pónei fugiu pelo Parque dos Índios e eu entrei no barco dos piratas. Eu própria também era um pirata, muito talentoso por sinal, mas era um rapaz com uns doze anos. E dava mortais por cima da água e agarrava-me a cordas enquanto lutava contra os malévolos bucaneiros que queriam o nosso tesouro.

                Posto isto, Johnny ofereceu um copo de rum. E o rum AARRRRDE.

                Fomos à Feira do Livro da Incrível. Só tinha livros estranhos, com títulos igualmente estranhos. Johnny comprou cerca de oito, a um euro cada um. Eu queria comprar a história dos Sapatinhos Vermelhos para a minha irmã pequena, mas acabei por não o comprar. A história dos Sapatinhos Vermelhos é das minhas preferidas, porque é de longe a mais assustadora das histórias para crianças. A Disney devia fazer um filme, como fez para a Vendedora de Fósforos, e traumatizar-nos a todos para sempre.

                Depois de ouvirmos alguns belos excertos das mais radiosas músicas pimba da actualidade, dirigimo-nos para um tal de miradouro. Estava fechado, por isso fomos para umas escadas cheias de erva. Andrè apareceu neste momento, deprê.

                O rum já me estava a matar aos poucos quando fomos para as piscinas. Bebi a minha gelatina derretida. A partir daqui, esta incompetente secretária lembra-se de pouca coisa. Sei que eu e Andrè nos fomos isolar num canto porque a população estava muito ruidosa, mas que ainda cirandei pelo meio da multidão durante um bocado. E de repente apareceu a polícia e mandou-nos ir embora.

                Fomos embora, eu, Chico Norris, Andrè e DJ, e fomos para perto da arcada que tem escrito "Bairro Social". Acho que o local é o Olho de Boi, perto do rio, mas não tenho a certeza. Lá, Andrè morreu dentro do carro, respondendo apenas de vez em quando. Começámos a beber uma mistura de cachaça e sumo de ananás (não havia sumo de limão no Pingo Doce do Sodré, por isso levei ananás e laranja). Chico Norris não gostou, mas eu estava a apreciar. Apreciei tanto que a minha cabeça começou a associar aquilo ao rum que já lá estava e a ligação não correu bem. Fui andar com Chico Norris, que me levou a uma belíssima fonte com deliciosa água (na realidade era apenas um cano partido a lançar água do chão num chafariz, mas estava limpinha e fresquinha) e depois me deixou a delirar com o José Cid dentro do carro. Eu bem desligava a música, mas ela voltava. Depois fez-me uma Manobra de Heimlich e tudo o que eu tinha no estômago foi-se embora. Mas o que eu tinha na cabeça continuou lá.

                Amanhã é feriado e começa a intensa Celebração do Último Semestre de Aulas que a Lady Alguma Vez Vai Ter

                Chico Norris e a Libelinha apareceram para me apanhar, buscámos Andrè que trouxe Don Simons e um garrafão de água com ele e fomos para o café.

                No entanto, o café habitual estava cheio, ou fechado, ou algo semelhante que impossibilitava a nossa ida lá. Por isso fomos ao do lado. Já lá estavam Johnny, Ana Maria, um amigo deles cujo nome ainda não me disseram e que eu chamarei de Inominado e o Chico Norris. Falámos sobre diversas coisas, Libelinha disse que queria um vestido e Andrè disse que eu o podia fazer. Eu disse que isso me ia demorar pelo menos cinco episódios de Astro Boy e todos ficaram espantados por eu medir o tempo em episódios de desenhos animados. E tudo estava bem. Até que.... Até.... Até que....

                Apareceu...

                Apareceu...

                Uma barata.

                Eu e Ana Maria pusémo-nos a gritar, eles puseram-se a olhar e a comentar a existência da criatura e de repente Libelinha levantou-se e esmigalhou a criatura. Tanto eu como Ana Maria nem sequer conseguíamos olhar para lá, mas Johnny ainda tirou uma fotografia aos restos mortais do radioactivo ser e pôs-se a mostrar. Agora, porque é que eu, que me dou com bichos, tenho tanto horror a baratas? Porque são nojentas. São intrínsecamente nojentas. E depois desta aparição fiquei a pensar que tinha baratas a treparem-me pelas pernas.

                Fomos embora, ainda com a baratística sensação de que estávamos a ser observados por entidades resistentes à radiação. Fomos para o Arraial da Incrível e encontrei Ivone pelo caminho. Sentei-me ao lado dela e partilhámos coisas da vida. Conheci um amigo dela que tinha um bigode. Depois fui para o local da festa, onde nos sentámos e ouvimos mais maravilhosa música. A Celeste estava na banca de venda de álcool da Incrível e deixou-me passar para ir à casa de banho. Foi quando o pior aconteceu. De uma forma ou de outra, rodopiei na direcção errada e deixei de dar com a porta para sair. Estive muito tempo à procura da porta, e encontrei uma que não abria. Convencida que não podia sair, liguei ao Andrè - que não me atendeu - e ao Chico Norris - que me atendeu - a dizer que estava perdida e não conseguia sair, para enviarem alguém para me salvar. E, assim que desligo o telefone, encontro a porta da saída. Ainda encontrei o estafeta enviado a meio do caminho, mas disse-lhe "Eu? Eu não!" e fugi dali para fora.

                Algures apareceu Cristina. A Libelinha estava louca e encontrámos mais gente. Mas ela estava mesmo louca, como eu não a via há muito, muito tempo. Ela queria muito ir para um sítio que Andrè e Chico Norris tinham falado, a Casa da Avó. Chegámos à conclusão que estes arraiais aconteciam quando o Aslan dava álcool aos Narnianos. Era a festa de boas vindas para Nárnia.

                Depois dirigimo-nos para as piscinas, onde aconteceram os seguintes eventos, não necessariamente por esta ordem:

                - Ouvir música;
                - Ter revelações sobre a vida;
                - Falar da vida;
                - Dançar feito umas loucas;
                - Atacar a Lady e tentar despi-la;
                - Ele vive em ti, Ele vive em nós, Está lá em cima, A comer pãos-de-lós ---> Isto Andrè cantou, com a melodia da música do Rei Leão II (filme que, por sinal, só devo ter visto um par de vezes)
                - Fazer referências impróprias ao Nosso Senhor que Está Lá em Okinawa a Gravar Uma Novela

                Algures no meio desta confusão passámos em frente da Casa da Avó e batemos à porta, mas não havia nada. Algures no meio desta confusão, eu Johnny e Andrè fomos ver um canto que tinha lixo de grandes dimensões. Mostrei-hes o livro que estava a ler, a Light Novel por Rieko Yoshinara Ai no Kusabi, ou O Limite do Amor, que eles acharam bastante interessante por causa das ilustrações. Nesse canto encontrámos um livro chamado

A ESCOLHA DO MELHOR MODO DE VIDA

                Este livro encerrava todas as respostas a todas as perguntas. Ainda encerra, porque ainda aqui está. Basta fazer a pergunta e abri-lo numa página qualquer. Fica aqui a prova. Por exemplo, a questão filosófica que tem atormentado mestres e estudantes desde os tempos antigos, que Sócrates e Platão fizeram a si próprios todos os dias. A resposta à questão O que é o jantar hoje à noite.... É... Isto resulta em se silenciar os homens ignorantes que talvez acusem falsamente os servos do Altíssimo de serem obstinados, insoburdinados, anti-sociais, sediciosos e subversivos. A conduta elogiável dos cristãos mostra-se assim a melhor defesa contra a difamação do seu bom nome.

                E neste livro encontrámos o Ló e concluímos que o Ló é divino.

                Amen.

                Vamos para Casa da Avó continuar a intensa Celebração do Último Semestre de Aulas que a Lady Alguma Vez Vai Ter

                A primeira parte não interessa muito. Fomos ao Arraial mais uma vez, onde encontrei a Ivone e o amigo dela que tem um bigode à Dali, encontrámos a McSousa e o Guitarrista, encontrámos o Zé Gato e mais gente, fomos ao Acerca da Noite (ou à Cerca da Noite). E quando lá chegámos, Johnny e Ana Maria foram-se embora.

                Dali seguimos para as piscinas, o que também é uma parte que não interessa muito. McSousa e o Guitarrista acabaram por se ir embora pouco depois e ficámos só eu, Andrè, Cristina e Chico Norris.

                Estávamos todos cansados, a noite anterior tinha sido uma coisa muito complicada e muito engraçada, mas decidimos: "vamos tentar". E fomos. Encontrámos Andrea pelo caminho, que nos convidou a ir para casa dela, mas dissémos que íamos a um sítio e já vinhamos. Quando eu lhe apareci à frente, Andrea pergunotu-me imediatamente "o que é que andaste a fumar" e disse que a minha cara tinha escrito "verde" por toda ela. Mas fomos ao sítio. Eu não queria, porque podiam não nos abrir a porta ou mandar-nos com um balde de chichi, mas Andrè agarrou-me pelo braço e batemos à porta. À porta da Casa da Avó.

                E abriram-nos a porta.

                E deixaram-nos entrar.

                E lá dentro revelou-se a verdadeira Casa da Avó. Uma casa onde só os especiais podem entrar. Uma casa que é quase como o Inferno ou Nárnia, excepto que é uma - efectivamente - uma casa. Esta casa, que é mesmo uma casa, tem um jardim, com um terraço. Tem vários quartos e uma pista de dança. Tem um balcão para pedir bebidas e tem uma televisão. Tem sofás e cadeiras. Está toda decorada em modo retro. E é uma casa.

                Na Casa da Avó, sentámos e deitámos no sofá do grande salão vermelho. Conhecemos a Cátia e pusémo-nos a ver televisão. Estava a dar um programa muito interessante, aquela chuva cinzenta, mas em losangos horizontais. Depois mudámos para os Goonies. Andrè fez um filme, que vai para Cannes assim que se descobrir como se mandam coisas para Cannes. Talvez seja melhor mandá-lo primeiro para o Indie... Ou se calhar o ideal é mandá-lo para o MoteLX. O namorado da Cátia oficializou o seu namoro com a Cátia e tudo isso ficou gravado. Foi muito romântico e fofo. Depois mudámos de canal outra vez e os Goonies estavam de volta. Passaram para os Teletubos e ficámos um bocado a ver os Teletubos. O Andrè queria ser o roxo, mas depois quis ser o amarelo e depois o verde. No final, acabou por escolher ser o roxo. O dono da casa apareceu e pediu-me que me levantasse para ver se umas chaves tinham ficado no sofá. Depois mostrou-nos o crânio de um macaco, macaco esse que ele torturava quando era mais novo puxando-lhe a cauda sempre que passava em frente da gaiola dele. Aparentemente encontraram o crânio quando estavam a jardinar ao pé da árvore grande do jardim. Fomos ver o terraço. Voltámos e a nossa sala ainda estava disponível. O grande salão vermelho pertencia-nos e, como isto era a Casa da Avó, até nos podiamos descalçar. Eu adormeci um bocadinho.

                Fomos ver o terraço outra vez e o agora-namorado-da-Cátia veio conosco. O nosso novo amigo disse-nos que no grupo dele também havia uma pessoa que escrevia actas, mas nós explicámos que eu era imaginária e, por isso, pertenço a uma categoria diferente de pessoas que documentam a vida umas das outras. Mandaram-nos calar de forma violenta e calámo-nos. Depois descemos as escadas, coisa mesmo muito difícil, e descobrimos que, era a minha hora. é possível ter sido a primeira vez que parámos e considerámos não nos ir embora, mas acabámos por, com Andrè a correr à nossa frente chegar a tempo.

                Voltaremos a estar a fazer sala. Na Casa da Avó.

                Festa do Santo Toni

                Como o Santo Toni é aparentado ao Don Simon, comprámos dois antes de subir. Estávamos eu, Cristina e DJ e fomos ter com a Libelinha a Santa Apolónia. Pelo caminho, eu igualava fome. Depois o Peru assinalou-se como estando na Graça e subimos. Sofremos a subir. Andrè, por esta altura, também assinalou que afinal vinha. Estava doente mas como comeu panquecas com sardinhas sentiu-se melhor.

                Quando encontrámos o Peru, queríamos morrer com o cansaço. Havia uma festa no Miradouro da Graça, mas não ficámos lá. Ficámos num sítio com sardinhas a dois euros a unidade, onde eles comeram bifanas e eu comi um cachorro com uma SALSICHA DE PERU FEITA COM PURA CARNE DE AVES SEM PENAS NA CABEÇA. Esperámos que Andrea, Wolverine, R., F. e Celeste chegassem e eles chegaram. Indicámos o caminho a Johnny, Ana Maria, o Inominado e Andrè, que não estavam perdidos porque o Andrè estudou ali e sabe os caminhos todos.

                E ficámos todos, mais a Seni que é amiga do Andrè. Eu e Andrea fomos ver uma casa de banho e concluímos que aquela que canta que as montanhas estão vivas com o som da música deve ter acabado de sair da toilette. Porque é esse o sentimento de alívio.

              Ficámos mais um pouco, bebendo todo o nosso Don Simon e depois decidimos ir para o sítio onde estava o Peru. Eu, Cristina, Seni e Andrè ficámos pelo caminho e fomos ver a antiga escola deles (excepto de Cristina, que já não anda na escola há algum tempo). Lá, Andrè convenceu-me a utilizar os restos que me restam da Holanda. Eu convenci-me que a Seni estava infeliz, mas afinal era eu que estava a espalhar a infelicidade. Voltámos mais contentes com estas conclusões e passámos por uma festa dentro de um edifício que aparentava ser um campo polidesportivo. Mas não era ali.

                A verdadeira festa era na Vila Berta.

                Uma rua ladeada de casarões, toda iluminada. Andrè tinha razão quando se virou para mim e perguntou:

                - Olha lá, isto é Nárnia? Estamos em Nárnia!

                A rua tinha vinho e tinha música. A música era de certo modo genial, porque era pimba mas era aquele pimba bom que nós sabemos e mesmo que digamos que não gostamos... Lá no fundo até temos uma coisa por aquilo. Andrea chegou à conclusão que aquilo era New Order Português e que as Doce eram a Kilye Minogue (é assim que se escreve o nome da criatura?) Apareceram uns amigos com umas cervejas Carlsberg dentro de um saco preto e fomos felizes. Andrea e Libelinha fizeram-me questões e eu contei tudo, porque Hoes before Bros - no nosso caso.

                Dancei a Lambada.

                Cantámos o Bacalhau.

                Dancei com a Ana Maria e com o Andrè e entretanto a Seni foi-se embora para a Madragoa. Johnny também se queria ir embora, mas a boa da Ana Maria convenceu-o a ficar.

                Vinho por toda a parte. Não sei muito, sei que toda a rua brilhava e que era tudo genial, eu sentia a genialidade daquilo a correr pelas minhas veias e estava bem feliz, apesar da infelicidade que me haviam acusado de espalhar. Mas fomos embora. E não havia taxis, a fila era imensa. Tive de apanhar um autocarro, acompanhada por todas aquelas pessoas horríveis que vivem na Damaia e na Buraca e que vão a gritar umas com as outras até eu sair, depois de o autocarro dar a volta à Pontinha. Tive de sair em Sete Rios e apanhar lá um taxi, porque estava a ficar paranóica com as pessoas horrendas que estavam ao meu lado.

                Mas decidi nessa noite, passar a trazer um gravador para quando for a festas destas. Depois selecciono as músicas escolhidas pelo DJ da altura, e meto a setlist na net. Esta ideia entretanto já evolui mais, mas isso já é outra história.

                Woody Allen

                Para a nossa nova peça de teatro tanto eu como Andrea como McSousa temos de ver filmes do Woody Allen. Por isso dirigi-me a casa de Andrea depois do jantar para o fazer. Bebemos Amêndoa Amarga enquanto esperávamos que McSousa saísse da ponte, onde estava presa, e vimos o Manhattan.

                Chegámos à conclusão de que em todos os filmes do Woody Allen há uma criança, joga-se squatch e as gajas não usam sutiã.

                Repare-se que durante estes dias fui, progressivamente, perdendo unhas, pelo que agora já não tenho unha nenhuma. Ao menos isso permite-me escrever mais rápido!

                E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim, a Amiga Imaginária, na qualidade de secretária, que a redigi.

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