segunda-feira, 27 de junho de 2011

Regresso à Casa da Avó


                No dia vinte e dois de Junho de dois mil e onze, pelas dez horas, realizou-se em Almada uma reunião presidida por Johnny e com a presença de mim, Libelinha, Ana Maria, Fabiano, Zé Gato, Gaminho, Andrea, Wolverine, Andrè, DJ e Chico Norris e com a seguinte ordem de trabalhos.

                Só uma saída e uma acta.

                Surpreendentemente, estava eu a vir de estudar medicina interna de animais de companhia na biblioteca da faculdade, recebi um telefonema de Johnny. Estava ele a convidar-me para ir a Almada nessa noite. E eu, que sou uma pessoa fiel aos meus instintos, decidi imediatamente que iria.

                Cheguei e esperei um pouco por Johnny, que veio com Ana Maria. Estava frio e vento, mas aguentava-se. Fomos até ao café do Ivo, onde DJ e Chico Norris já estava à espera. Lá, pedi um gelado de morango, que é um elemento que posso comer na minha dieta. Entretanto chegaram a Libelinha, Zé Gato e Fabiano, e só depois Andrè. Gaminho veio ainda mais tarde. Umas amigas de Ana MAria apareceram e recrutaram-na para ir com ela ao café do lado. Falámos de diversas coisas, nomeadamente bifes japoneses feitos de cócó.

                Dirigimo-nos, depois, para as piscinas. Mas as piscinas estavam cheias. Estava tudo cheio! Tudo completamente cheio! Procurámos um lugar e só viemos a encontrar um perto do seminário, que eu nem sequer sabia que existia. Íamos a ouvir Caruma e a recordar o concerto, e chegámos até à Coitadinha quando estacionámos. Nesse momento, Johnny revelou coisas engraçadas e completamente legais que tinha comprado para colmatar a falta de coisas verdes! Uma cheirava a morango, e dessa experimentámos imediatamente. Sabia, efectivamente, a morango, muito deliciosa! Tinhamos um Don Simon, pelo que fomos até às piscinas para o bebermos. Depois fomos atéà Casa da Cerca, onde estava a existir um concerto om croquetes. Mas nesse momento Andrè lembrou-se que precisava de levantar dinheiro e, por isso, lá fomos nós levantar dinheiro. Havia a opção de subir por umas escadinhas e eu queria ver as escadinhas. Andrè viu que, tal como eu na semana anterior, não tinha dinheiro ou que ainda não tinha chegado à sua conta. Por isso Johnny levantou por ele. Descemos pelas escadinhas, que eram mesmo imensas. E quando chegámos à Casa da Cerca... Não nos deixaram entrar. Vimos o Pata amarrado a um poste, a ladrar frenéticamente, em busca da sua Freak. Johnny consolou-o "Freak, onde está a tua Freak? Ó Pata, queres um ácido? Queres um ácido?" Ele acalmou um bocadinho. Parecia que já não via o Pata à imenso tempo, estava mais entroncado, mais gordinho. Andrea e Wolverine apareceram e repararam no mesmo.

                Entretanto Ana Maria informou que estava numa prova de vinhos no Cheers, e nós fomos lá ter. Dado que a Casa da Cerca estava fechada para nós, apesar de Andrè ter feito todos os esforços a falar com os seus conhecidos do teatro, quero dizer.

                Provámos os vinhos e Andrè convenceu-me a ficar, apesar de eu ter frequência de Medicina Interna na Sexta e de estar em pânico. Posto isto, ele pôs-se a convencer a Ana Maria, utilizando como argumento uma extensiva análise à posição de Johnny no mundo e na vida. Conseguiu. Eu fui contar a Johnny o que se estava a passar, ele não tinha dado por nada, estava a falar com as amigas da Ana Maria. Então ele levou-me para um local à parte e disse-me que ia tentar desde que eu passasse na frequência. Eu disse:

                - Eu vou passar.

                Com esta cara:


                Mas ainda não sei se passei. Bem, não interessa. O que interessa é que agora tínhamos uma data de gente à espera de fazer alguma coisa, e essa coisa tinha um nome.

                Avó.

                Mas como levar esta gente toda? Resposta simples! Em grupos! Chico Norris foi à frente e eu fui atrás com Andrè. O dono estava lá mais para o fundo, mas assim que nos viu deixou-nos logo entrar. Deste grupo, só eu, Andrè e Chico Norris é que já lá tínhamos estado. O resto das pessoas admirou com fascínio o local encantador onde as tínhamos levado. Ali, experimentámos o outro produto do Johnny, que sabia a menta e que batia forte e feio. No final, Andrea também experimentou um bocadinho, e parece que a aventura não lhe correu nada bem. Estávamos, os conhecidos da casa, o tempo todo a dizer “cuidado que isto é uma casa, portem-se bem que isto é a casa da vossa avó, vocês não estejam a pensar que isto aqui é para sempre só porque entrámos imensos à maluca”. Entretanto, Andrè decidiu sentar-se na escada e, dando um perfeito exemplo de como se está em silêncio, lá ficou.

                Cita DJ que ele disse “eu sou um caracol e está uma festa de trance aqui dentro”

Estava frio e comecei a ficar desmotivada. Voltámos para as Piscinas pensando que ainda havia um Don Simon, mas não havia mais nada.
                E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim, a Amiga Imaginária, na qualidade de secretária, que a redigi.

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