sábado, 19 de março de 2011

Festa ao Pé do Lux


No dia doze de Março de dois mil e onze, pelas oito horas e meia, realizou-se em Bairro Alto uma reunião presidida por McSousa e por mim e com a presença de Princesa Fifi, Andrea, Wolverine, Andrè, Chico Norris, T., Fabiano, Gamito e Peru e com a seguinte ordem de trabalhos.


Para mim o dia começou num evento de anime. Os outros teriam estado em manifestações contra o governo e contra o estado da nação, mas eu não tneho nada contra o governo nem contra o estado da nação, por isso fui ao evento de anime de qualquer forma. Ia vestida de Navegante de Júpiter, a Maria na tradução Portuguesa, e dancei Prodigy. Aparentemente terá sido uma dança completamente abusada, mas como foi a minha irmã de seis anos que ma ensinou não me sinto muito mal para comigo mesma. Entretanto veio a descobrir-se, graças a esta dança, que sou uma pega necessitada. Desconhecia este facto, mas ainda bem que me informam, pois assim poderei agir como uma pega necessitada quando for conveniente. Da mesma forma que sou uma cabra fria e insensível e tenho, portanto, o direito de actuar como tal sempre que seja conveniente. Tinha combinado com McSousa e Princesa Fifi jantar nos Armazéns do Chiado depois do evento, por isso cheguei a casa, mudei para uma roupa coordenada pela fofura do Otome, e parti.


A Casa das Sopas, onde iríamos jantar, estava com um prolema electrónico que não permitia a abertura da caixa. Para mim foi extremamente irritante ter de pagar com o cartão, pois tinha o dinheiro planeado. Os pepinos estavam bastante maus e o atum tinha imensas azeitonas. Não comi especialmente bem. Sentado numa mesa mais atrás, estava um grupo do qual faziam parte Ra-Kim-Sun e Sa-Kim-Sun. Fui cumprimentá-las, mas olharam para mim de lado. Aliás, todo o grupo olhou para nós de lado como se já estivessem estado a falar (mal) de nós. Nada de inesperado.


Fomos ao Caricaturas beber um Dragon Ball do mal e depois a um tal de bar académico beber um Broche. Este elemento bebe-se de estranha forma, segurando o copo com os lábios e enfiando-o pela goela abaixo. Depois cria vácuo e faz “ploc” quando se tira o copo da boca. As paredes deste bar tinham muitos dizeres, escritos a marcador e lápis, mas um dos mais impressionantes dizia “Toné procura Tonicha” e tinha um número de telefone. Enviámos uma mensagem para esse número dizendo que éramos a Tonicha e saímos para ir ao Loucos e Sonhadores. Este estava fechado pois o dono estava a perder a sua loucura e, portanto, deve ter ido para as Seychelles recuperá-la. Por isso voltámos para o bar académico, onde McSousa encontrou uma gente da tuna da nossa universidade. Deram-me um marcador, com o qual eu escrevi “Porque é que somos a Elite desta faculdade? Porque pagamos 595€ por mês!” e toda a gente berrou porque viram a minha barriga.


Entretanto encontrámos a outra gente na rua do Rua e fomos para a porta do conservatório, onde nos sentámos e falámos. Princesa Fifi era suposto libertar-se naquela noite, mas como os pais se zangaram muito com ela por ser uma galdéria (afinal não sou a única a ter estas denominações) foi embora mais cedo. McSousa acompanhou-a e eu queria ir, mas não estava capaz. Queria que Chico Norris fosse com elas, mas McSousa não deixou e por isso foi sozinha. Desculpa, McSousa, por teres ido sozinha, mas eu realmente estava incapaz. Eu e Andrè entrámos no nosso modo em que ninguém fala connosco e Chico Norris estava a falar com T. de maneira agressiva que apenas merecia ser interrompida. Chegámos à conclusão que tanto eu como Andrè nos transformamos em lobisomens quando chegam estas noites, e que é por isso que as pessoas param de falar connosco. No entanto seríamos lobisomens hiena, porque nos rimos muito.


De repente, apareceu Andrea e o Wolverine, com um pacotinho de vinho de mesa, mistura de vinhos encantadora, com uma palhinha do leite da mimosa lá espetada. Eu dei-lhe um abraço (à Andrea, não à palhinha do leite da mimosa). E, para nossa felicidade, mais de repente ainda, apareceu McSousa! Já tínhamos perdido toda a esperança de a voltar a encontrar.


Falámos, mas T. queria muito ir para uma festa de funk onde estava o Peru, por isso lá fomos nós. Apanhámos um táxi, mas Fabiano é uma pessoa espaçosa, por isso fui muito apertada no meio. Lá chegados, num bar gratuito ao lado do Lux, encontrámos o Peru. McSousa havia decidido ir embora no barco das duas e meia, e por isso descera sozinha. Também peço desculpa por não ter descido com ela mas, por influência de Chico Norris, tinha-me convencido a ir à festa. Bebi uma cerveja e sentei-me num sofá, e estava quase a adormecer quando decidi que ia lá para fora e que Andrè e Chico Norris vinham comigo.


Lá fora, sentámo-nos em frente de um gradeamento complicado, que todos tentámos trepar. Eu nem a meio fiquei, começaram a doer-me as pernas. Era Prodigy a actuar nos meus músculos. Depois fomos para a paragem dos autocarros, mas antes ainda voltámos a entrar e a sentar no sofá, e eu queria dormir na paragem só cinco minutos, mas não me deixaram. Assim sendo, voltei para casa de táxi imediatamente, pois para estar a dormir achei preferível dormir em casa.

E, nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e por mim, a Amiga Imaginária, na qualidade de secretária, que a redigi.

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